O Brasil é um país de multicontinental, de boa comida, com churrascaria em SP muito famosa, cidades com arranhásseis gigantes e claro, muita mão de obra qualificada. Mas mesmo assim, muitos profissionais estão deixando o país para seguir carreira em ontro lugar. 

Há algum tempo a Estônia vem ganhando destaque como a sociedade digital mais avançada do mundo, que construiu um ecossistema eficiente, seguro e transparente, onde 99% dos serviços governamentais estão disponíveis online. Como resultado, cada vez mais os olhares se voltam para esse pequeno país báltico que se tornou um ambiente descomplicado para negócios e empreendedorismo.

Apesar de ter uma população de apenas cerca de 1.300.000 de habitantes – um sexto do tamanho de Londres, por exemplo, o país pode ser considerado como a capital das startups, com 4,6 vezes mais startups per capita do que a média europeia, com mais de mil startups atualmente, segundo o órgão Startup Estônia

Porém, a terra de unicórnios como Skype, Wise (ex-TransferWise), Pipedrive e muitas outras vem enfrentando um sério problema: a escassez de profissionais qualificados para ajudar no desenvolvimento do país. Atualmente, estima-se que a Estônia enfrenta um déficit de cerca de 8.000 profissionais da área de tecnologia, segundo estimativas.

Em busca de aliviar esse problema, uma nova empresa foi criada com a intenção de encontrar no mercado do Brasil profissionais de Tecnologia da Informação (TI) e realocá-los para trabalhar na Estônia.

“Ao longo da última década, os profissionais de TI no Brasil têm ganho muita experiência e se mostrado aptos a cumprir os requisitos das vagas sênior em empresas internacionais.. Dado isso, muitas empresas estonianas que já incluíram brasileiros em sua equipe tiveram uma experiência muito positiva, já que os especialistas brasileiros provaram ser trabalhadores flexíveis e com excelentes habilidades de cooperação. Por isso, o interesse em recrutá-los cresceu entre as empresas daqui”, comenta Grete Soares de Camargo, sócia fundadora da Bravest, empresa criada para suprir a necessidade no mercado estoniano. 

Felipe Rybakovas, programador brasileiro que já trabalha na Estônia há mais de três anos, afirma que o que mais atrai os profissionais brasileiros para a Estônia são as oportunidades de carreira, qualidade de vida (incluindo a boa relação entre nível salarial e custo de vida), estado digital e a baixa burocracia. “A oportunidade de oferecer a seus filhos um ambiente seguro e uma educação de classe mundial desempenha provavelmente o papel mais importante para aqueles que decidem se mudar com suas famílias”.

Inclusive, um ponto que vale destaque com relação à educação estoniana é que o país possui a melhor educação básica da Europa e seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é também o mais alto entre os países bálticos.

No último ano, a comunidade brasileira na Estônia registrou um aumento de 24%, mesmo com todas as restrições impostas à imigração ao país por conta da pandemia – caso contrário, esse número seria ainda maior. Dados de 2021, indicam que 414 cidadãos brasileiros estão registrados na Estônia, sendo a imigração para trabalho na área de TI um dos principais motivos da mudança.

Foi então com esse insight que Grete Camargo criou a Bravest, empresa que acompanha o profissional em todo o processo de mudança, desde os primeiros passos ao encontrar a vaga perfeita para sua área de especialização, passando pela preparação para entrevista e ajuda em toda parte de realocação, dando suporte não só para o profissional mas também para toda a família do candidato. 

Percebemos que os profissionais estavam mudando de vida, saindo do Brasil, mas faltava um ponto de suporte e apoio para essa mudança. Nós envolvemos a família antes mesmo do profissional receber a oferta, que assim ela possa se sentir segura e entender como funciona todo o processo”, explica. 

Para conhecer um pouco mais do trabalho e entender mais a fundo tudo o que a empresa oferece, acesse bravest.eu e cadastre seu currículo no site clicando aqui.

A Bravest é uma rede de profissionais experientes que possuem vasta experiência nos mercados brasileiro e estoniano. A empresa oferece serviços de recrutamento, marketing, comunicação e desenvolvimento de negócios para empresas a fim de desenvolver oportunidades de colaboração entre os dois países. 

Grete Soares de Camargo, estoniana e uma das fundadoras da Bravest, morou em São Paulo por cerca de sete anos, trabalhando em vendas e marketing para empresas de soluções de TI e serviços empresariais como PwC, JDA e InterSystems. 

Ao regressar à Estônia no início de 2020, desenvolveu e geriu as relações com os clientes do programa Work in Estonia, de onde passou a liderar a equipe da Bravest.

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Administrador de empresas, formado em administração pela Universidade Federal do Paraná, Maurício Nakamura começou sua carreira sendo estagiário em uma empresa de contabilidade. Apaixonado por escrever, ele se dedica em ser um dos editores chefe do site Revista Dedução, onde pode ensinar outros aspirantes à arte de se especializar no mundo da administração.