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O projeto de lei que regulamenta o mercado de criptomoedas no Brasil deve ser aprovado pelo Congresso Nacional no primeiro semestre deste ano, segundo o Cointelegraph Brasil.

A legislação, que vem sendo debatida na Câmara dos Deputados desde 2015, foi aprovada na primeira rodada de apreciação. O Senado tem em anexo a outro projeto de lei focado em criptomoedas, que já foi aprovado pelo Comitê de Assuntos Econômicos do Senado.

Dois parlamentares, o senador Irajá Abreu e o deputado Aureo Ribeiro, ambos relatores das referidas propostas em suas respectivas câmaras legislativas, elaboram um texto unificado do projeto que será encaminhado ao plenário do Senado.

“Estou fazendo tudo em contato com o relator da Câmara, que fez um trabalho muito bom. A equipe técnica do Banco Central também tem sido muito prestativa. Os textos são semelhantes e convergiram em um só”, disse o senador Irajá.

Irajá also pontiagudo que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deverá colocar o projeto unificado em votação no plenário de abril. Ele disse:

“Ao unir os projetos, aceleramos a aprovação deste marco de criptomoeda. Há uma demanda do mercado por um ambiente de negócios mais seguro e a necessidade de tipificação criminal para evitar fraudes, além de adequar o Brasil aos acordos internacionais.”

A aprovação da lei em plenário não tornará o Bitcoin moeda legal no Brasil como acontece em El Salvador.

A lei proposta permitiria que o presidente brasileiro determinasse um ente federal responsável por estabelecer regras para criptomoedas. O presidente criaria um novo regulador ou delegaria essa função à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou ao Banco Central do Brasil (BC).

O regulador será responsável por definir as diretrizes de mercado e estabelecer normas alinhadas aos padrões internacionais para prevenir a lavagem de dinheiro e a ocultação de ativos.

O projeto também propõe pena de quatro a oito anos de prisão, além de multa para quem cometer fraude na prestação de serviços de ativos virtuais.

Outro ponto destacado no projeto é um conjunto de incentivos para que mineradores de criptomoedas se instalem no Brasil. Propõe isentar de impostos a importação de ASICs para o país. No entanto, isso não poderia ser suficiente para atrair mineradores de Bitcoin para o país, desde que as taxas de energia no Brasil estejam entre as mais altas da América do Sul e cerca de cinco vezes mais altas do que em nações como Paraguai e Venezuela.